Os sapos
Enfunando os papos,Saem da penumbra,Aos pulos, os sapos.A luz os deslumbra. Em ronco que aterra,Berra o sapo-boi:— “Meu pai foi à guerra!”— “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”. O sapo-tanoeiro,Parnasiano aguado,Diz: — “Meu cancioneiroÉ bem martelado. Vede como primoEm comer os hiatos!Que arte! E nunca rimoOs termos cognatos! O meu verso é bomFrumento sem […]
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